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Mieloma múltiplo é o cancro dos plasmócitos, um tipo de glóbulos brancos normalmente responsável pela produção de anticorpos. Em muitos casos, nos estádios iniciais da doença não se manifestam sintomas. À medida que a doença avança, os possíveis sintomas são dor óssea, infeções frequentes e anemia. Entre as complicações está a amiloidose.
Desconhece-se a causa da doença. Entre os fatores de risco estão o consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, exposição a radiação, antecedentes familiares e exposição a determinadas substâncias químicas. O mecanismo subjacente envolve plasmócitos anormais que produzem anticorpos anormais que podem causar insuficiência renal e sangue excessivamente espesso. Os plasmócitos podem também formar uma massa na medula óssea ou tecidos moles. Quando apenas está presente uma massa, a doença é denominada plasmacitoma. Nos casos em existem várias massas é denominada "mieloma múltiplo". Para o diagnóstico de mieloma múltiplo podem ser realizadas análises ao sangue ou à urina para detectar a presença de anticorpos anormais, mielogramas para detectar plasmócitos cancerosos e exames imagiológicos para detectar lesões nos ossos. Em muitos casos verificam-se níveis elevados de cálcio no sangue.
O mieloma múltiplo é tratável, embora seja geralmente incurável. A remissão da doença é possível com esteroides, quimioterapia, talidomida, lenalidomida ou transplante de medula óssea. Em alguns casos podem ser usados bifosfonatos e radioterapia para diminuir a dor das lesões nos ossos.
Em 2015, o mieloma múltiplo afetava 488 000 pessoas em todo o mundo e foi a causa de 101 000 mortes. Nos Estados Unidos, a doença desenvolve-se em cerca de 6,5 em cada 100 000 pessoas por ano, afetando 0,7% das pessoas em determinado momento da vida. A idade de diagnóstico mais comum são os 61 anos. A doença é mais comum entre homens do que entre mulheres. Sem tratamento, a sobrevivência é em média de sete meses. Com os tratamentos atuais, a sobrevivência é geralmente de 4–5 anos. A taxa de sobrevivência a cinco anos é de cerca de 49%. O termo "mieloma" tem origem no grego myelo-, que significa "medula", e -oma que significa "tumor".